O Congresso Nacional possui 594 parlamentares, dos quais, 513 deputados federais na Câmara e 81 representantes no Senado. Estes senhores deveriam ser o extrato da população e nos representar, mas os números insistem contra eles.
Lia há alguns dias, um documento que defende um novo reordenamento do processo eleitoral e enxugamento das legendas partidárias. São 28 partidos atualmente, que se misturam em uma salada indigesta de interesses.
Na prática, essa mistura significa algo bem pragmático. Os projetos e deliberações têm andamentos com ritos demorados, mais arrastados.
Essa situação deveria ser recebida pelos deputados e senadores como uma provocação para que os eleitos vejam de forma mais célere a reforma política e a reorganização partidária.
Lia há alguns dias, um documento que defende um novo reordenamento do processo eleitoral e enxugamento das legendas partidárias. São 28 partidos atualmente, que se misturam em uma salada indigesta de interesses.
Na prática, essa mistura significa algo bem pragmático. Os projetos e deliberações têm andamentos com ritos demorados, mais arrastados.
Essa situação deveria ser recebida pelos deputados e senadores como uma provocação para que os eleitos vejam de forma mais célere a reforma política e a reorganização partidária.
Deveria ser uma representação exata do povo, mas não é |
É visível que as demandas mais prementes da população não tenham os resultados esperados. A sociedade olha de banda para o Congresso Nacional, e não é por acaso. A maioria das pessoas vê na política institucional e acertos partidários algo que não lhe diz respeito.
Sobre os números dos quais falei no começo, vejamos. Um total de 53 milhões dos 142 milhões eleitores aptos a votar não escolheu nenhum dos 513 deputados. Apenas 38 deles conseguiram votos próprios para chegar à Câmara. O restante? Chegou ao plenário com voto de legenda ou “puxados” por outros candidatos e arranjos de coligações, que geram o coeficiente partidário.
Embora as mulheres representem 52% da população brasileira, na Câmara Federal elas são apenas 10%.
O Brasil é um país com cerca de 40% de jovens, mas apenas 27 dos 513 deputados têm menos de 30 anos.
O país tem 80% de não brancos, mas apenas 22% da nova legislatura são de negros ou pardos. Há mais empresários deputados do que trabalhadores.
Em tese, o Congresso Nacional é formado por representantes do povo brasileiro, mas que não são de fato representantes desse povo, muito embora eleitos pelo povo.
O deputado federal Chico Alencar (PSOL) tem uma leitura crítica desses dados. “O atual modelo representa o trabalho de grandes corporações econômicas que financiam as candidaturas vitoriosas”. Mas até quando, seu chico?
Sobre os números dos quais falei no começo, vejamos. Um total de 53 milhões dos 142 milhões eleitores aptos a votar não escolheu nenhum dos 513 deputados. Apenas 38 deles conseguiram votos próprios para chegar à Câmara. O restante? Chegou ao plenário com voto de legenda ou “puxados” por outros candidatos e arranjos de coligações, que geram o coeficiente partidário.
Embora as mulheres representem 52% da população brasileira, na Câmara Federal elas são apenas 10%.
O Brasil é um país com cerca de 40% de jovens, mas apenas 27 dos 513 deputados têm menos de 30 anos.
O país tem 80% de não brancos, mas apenas 22% da nova legislatura são de negros ou pardos. Há mais empresários deputados do que trabalhadores.
Em tese, o Congresso Nacional é formado por representantes do povo brasileiro, mas que não são de fato representantes desse povo, muito embora eleitos pelo povo.
O deputado federal Chico Alencar (PSOL) tem uma leitura crítica desses dados. “O atual modelo representa o trabalho de grandes corporações econômicas que financiam as candidaturas vitoriosas”. Mas até quando, seu chico?
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