Bancos da avenida Japão

Procura-se um lugar para assentar-se e contar histórias. Esse lugar está perdido no passado, substituído por telas frias, luminosas e solitárias.

Há um tempo decidimos trocar a avaliação da sonoridade das palavras do outro pelo silêncio dos monitores. 

E a madeira, que não resiste ao tempo, não foi substituída. Certamente porque não tem mais serventia se parafusada às peças de ferro fundido. Ficam então os espaços defeituosos, olhados apenas como um problema estético. 


Fotos: Alex Ferreira / Praça da entrada da avenida Japão, bairro Cariru, Ipatinga




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