Férias é o momento em que paramos a atividade laboral e aí
podemos pensar em nós mesmos. No dia a dia das empresas que as pessoas possuem
ou que as empregam, há inevitavelmente a entrega aos projetos.
Não é possível esperar que dê certo alguma atividade que não
tiver uma entrega, uma dedicação que vá além das horas vendidas em um contrato
de trabalho.
O fato é que as pessoas passam 24 horas preocupadas com a
equipe que integra ou comanda. Na prática, além de algum processo produtivo, há
sempre que se preocupar com o outro.
Dessa preocupação pode-se esperar de tudo, desde o
reconhecimento, a gratidão, a retribuição e, não raro, a ingratidão e
incompreensão. A bem da verdade a maioria dos relacionamentos termina sempre em
grandes e duradouras amizades.
Ao longo de 22 anos de trabalho não foram poucos os que
chegaram com importantes contribuições, adequaram, aprenderam, cresceram e
foram buscar outros projetos. São, antes de amigos, profissionais renomados.
Mas há um momento em que é preciso parar tudo e entregar-se
ao ócio. Esquecer-se dos plantões dos feriados do ano todo, do trabalho pesado
dos fins de semana e ficar à toa. Viajar para longe e, de certa forma, passar
de protagonista a observador da vida que caminha modorrenta, sem pressa tal
como a maré que enche e esvazia lentamente o litoral todos os dias.
Foto: Alex Ferreira. Nascer do sol no litoral sul baiano. 03 03 2015 |
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