Estou convencido que os mineiros precisam repensar o seu
comportamento quando saem em Minas Gerais. Uns poucos sujam a imagem da
maioria.
No começo do ano gerou uma intensa celeuma, as declarações
do prefeito de Guarapari (ES), sobre a importância de se selecionar turistas
para visitar a cidade.
Queria o prefeito que o balneário recebesse menos pessoas,
para evitar que os serviços públicos ficassem sobrecarregados. Com a cidade
superlotada nos feriados prolongados, falta de luz a espaço nas ruas para o trânsito.
Queria o prefeito que fossem menos pessoas, mas com maior
poder aquisitivo e que gastassem mais dinheiro na cidade, para compensar a
sobrecarga que os visitantes geram nos feriados como Réveillon, Carnaval, Semana Santa, entre outros.
Em outras palavras, o mandatário de Guarapari dispensava os
chamados “farofeiros”, turistas que carregam consigo as coisas que vão
consumir, principalmente alimentos.
Mas me incomoda outra imagem que alguns mineiros (poucos,
acredito), têm deixado por onde passam, a de caloteiros. Ouvi, consternado, de
três comerciantes, em duas semanas de férias, na Bahia, reclamações de prejuízos
com famílias de mineiros que saíram devendo despesas e agora se negam a saldar
suas dívidas.
Por aqui é comum que, com a
justificativa de não ter dinheiro em espécie, a despesa seja paga
posteriormente, por meio de depósito bancário. Os baianos acreditam nos
turistas, mas nem todos cumprem o que prometem. Que triste.
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