Farofeiros e caloteiros


Estou convencido que os mineiros precisam repensar o seu comportamento quando saem em Minas Gerais. Uns poucos sujam a imagem da maioria.

No começo do ano gerou uma intensa celeuma, as declarações do prefeito de Guarapari (ES), sobre a importância de se selecionar turistas para visitar a cidade.

Queria o prefeito que o balneário recebesse menos pessoas, para evitar que os serviços públicos ficassem sobrecarregados. Com a cidade superlotada nos feriados prolongados, falta de luz a espaço nas ruas para o trânsito.

Queria o prefeito que fossem menos pessoas, mas com maior poder aquisitivo e que gastassem mais dinheiro na cidade, para compensar a sobrecarga que os visitantes geram nos feriados como Réveillon,  Carnaval, Semana Santa, entre outros.
 
Foto: Alex Ferreira - Praia de Imbassuaba. Acesso restrito, em propriedade particular, no Sul BA
Em outras palavras, o mandatário de Guarapari dispensava os chamados “farofeiros”, turistas que carregam consigo as coisas que vão consumir, principalmente alimentos.

Mas me incomoda outra imagem que alguns mineiros (poucos, acredito), têm deixado por onde passam, a de caloteiros. Ouvi, consternado, de três comerciantes, em duas semanas de férias, na Bahia, reclamações de prejuízos com famílias de mineiros que saíram devendo despesas e agora se negam a saldar suas dívidas.

Por aqui é comum que, com a justificativa de não ter dinheiro em espécie, a despesa seja paga posteriormente, por meio de depósito bancário. Os baianos acreditam nos turistas, mas nem todos cumprem o que prometem. Que triste. 

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