O título acima, gritado por Renato Russo nos anos 1900 permanece sem respostas. É o que se conclui diante da primeira página de um dos jornais desta quarta-feira, dia 8 de julho.
E, apesar de ser um tabloide dado a notícias, digamos, sanguinolentas, faz um desafio para nós, brasileiros. "200 anos e a reflexão: evoluímos ou regredimos?"
Abaixo das imagens está publicado o seguinte texto. Oremos.
"Os 200 anos entre as duas cenas acima servem de reflexão: evoluímos ou regredimos? Se antes os escravos eram chamados à praça para verem com os próprios olhos o corretivo que poupava apenas os "homens de sangue azul, juízes, clero, oficiais e vereadores", hoje avançamos para trás.
Cleidenilson da Silva, de 29 anos, negro, jovem e favelado como a imensa maioria das vítimas de nossa violência, foi linchado após assaltar um bar em São Luís, no Maranhão.
Se em 1815 a multidão assistia, impotente, à barbárie, em 2015 a maciça maioria aplaude a selvageria. Literalmente - como no subúrbio de São Luís - ou pela internet. Dos 1.817 comentários no Facebook do Extra, 71% apoiaram os feitores contemporâneos".
Some-se a esse episódio o caso de um assaltante morto a tiros logo depois de assaltar uma joalheria. O post abaixo foi feito atribuindo essa situação ao partido que atualmente governa o país. Será que podemos resumir esse quadro a uma questão simplista como essa?
E, apesar de ser um tabloide dado a notícias, digamos, sanguinolentas, faz um desafio para nós, brasileiros. "200 anos e a reflexão: evoluímos ou regredimos?"
Abaixo das imagens está publicado o seguinte texto. Oremos.
"Os 200 anos entre as duas cenas acima servem de reflexão: evoluímos ou regredimos? Se antes os escravos eram chamados à praça para verem com os próprios olhos o corretivo que poupava apenas os "homens de sangue azul, juízes, clero, oficiais e vereadores", hoje avançamos para trás.
Cleidenilson da Silva, de 29 anos, negro, jovem e favelado como a imensa maioria das vítimas de nossa violência, foi linchado após assaltar um bar em São Luís, no Maranhão.
Se em 1815 a multidão assistia, impotente, à barbárie, em 2015 a maciça maioria aplaude a selvageria. Literalmente - como no subúrbio de São Luís - ou pela internet. Dos 1.817 comentários no Facebook do Extra, 71% apoiaram os feitores contemporâneos".
Some-se a esse episódio o caso de um assaltante morto a tiros logo depois de assaltar uma joalheria. O post abaixo foi feito atribuindo essa situação ao partido que atualmente governa o país. Será que podemos resumir esse quadro a uma questão simplista como essa?
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