Quando deixamos a tecnologia de lado e vamos às origens
do nosso povo, desconectado da
tecnologia, parece que o tempo para.
Vivemos na cidade cada vez mais veloz. Quem mora em cidades
médias quer novas e amplas avenidas para ir mais rápido de lado para outro.
Quem mora nas metrópoles quer um metrô na sua porta para
viajar dezenas de quilômetros em poucos minutos.
Ou ponte aérea para ir mais rápido de uma metrópole a outra.
Nos mínimos detalhes repetimos a exigência da velocidade em nosso dia a dia. Queremos uma internet cada vez mais rápida. E mais cara também.
Pensava sobre nossa velocidade no mundo atual nesta terça-feira, ao receber uma encomenda, pelos Correios, que chegou de Londrina (Paraná) em Ipatinga em apenas cinco dias.
Pensava sobre nossa velocidade no mundo atual nesta terça-feira, ao receber uma encomenda, pelos Correios, que chegou de Londrina (Paraná) em Ipatinga em apenas cinco dias.
Esse nano pendrive, do tamanho da cabeça do dedo indicador
da mão esquerda armazena 32 gigabites de dados, transfere a uma taxa de velocidade de 130 mb/s e custa apenas R$ 52.
Em uma embalagem mais lacrada do que cofre do Banco Central, está a descrição da peça: "Ultra Fit USB 3.0 Flash Drive". E o complemento: "Transfira arquivos enormes, de vídeo, em menos de 40 segundos". Não dá tempo nem para pensar nos pecados do dia, que são tão poucos, e tudo se transfere.
Meu primeiro computador adquirido com muito sacrifício exatamente no ano de 2004 não tinha 20 gb de HD e a velocidade de processamento, bem, melhor nem lembrar. E era muito caro. Devo ter trabalhado meses para comprá-lo.
Meu primeiro computador adquirido com muito sacrifício exatamente no ano de 2004 não tinha 20 gb de HD e a velocidade de processamento, bem, melhor nem lembrar. E era muito caro. Devo ter trabalhado meses para comprá-lo.
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