Anjo do apocalipse

Certo dia, em um bar na esquina da avenida São João estavam lá, o velho molusco ainda engalfinhado com seu sonho de um  Brasil consumista para vencer a crise econômica mundial, o dragão da inflação aceito com largos goles de cachaça e o anjo, profeta ou moribundo do apocalipse, que já tinha ocupado o palácio presencial, agourando todo aquele cenário.

Poderia ser essa uma crítica política, mas vou ficar somente mesmo na observação do quanto os cartunistas brasileiros são sucintos e verdadeiros, em suas crônicas.



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