Está difícl para todos


Não fui a Belo Horizonte depois que inventaram o Uber. Portanto, não tenho conclusões próprias sobre  o polêmico serviço. Exceto o fato de entender que esta é uma questão de reserva de mercado, apenas.

E chego à conclusão porque um amigo meu, que já usou o serviço, garante não ter visto vantagem alguma, exceto a comodidade de, sentado na cama do hotel em que estava no Centro de Belo Horizonte, acionar o serviço pelo aplicativo. E de ter embarcado em um carro de luxo, em vez de modelos mais simples.
 


Mas bem que o Uber poderia ser disseminado, virar moda e tornar-se uma alternativa para uma locomoção segura e confortável, que não arrancasse a pele do sujeito toda vez que precisar de uma corrida. Em Ipatinga um taxista já me cobrou R$ 60 para uma viagem entre o bairro Iguaçu e o aeroporto de Santana do Paraíso.

Em Belo Horizonte, uma corrida às 22h, da avenida Afonso Pena até o bairro Belvedere me custou R$ 38 e o taxista ainda aceitou o pagamento pelo cartão bancário. No dia seguinte preferi experimentar o Move - sistema de transporte coletivo  implantado à época da Copa do Mundo - e paguei  R$ 3,10.

Em uma época em que não está fácil para ninguém, andar um pouco mais e parar de pensar que o rei está na barriga não faz mal a nenhum orçamento. Mesmo porque no Natal que acaba hoje muitas renas ficaram sem emprego. 

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