Um divórcio sem volta, sob a temperatura do gusa

Conforme foi antecipado no .Observador, de fato, os acionistas da Usiminas decidiram pela destituição do presidente interino, Rômel Ervin, e reelegeram Sérgio Leite, para o comando da companhia.

Notas publicadas logo em seguida pelos dois grupos majoritários do grupo de controle, Nippon Steel & Sumitomo Metals Corporation e Ternium/Techint, expõem a reabertura de feridas que não tinham cicatrizado , mas parecia caminhar para uma cura.

A dor maior sente o corpo que carrega a Usiminas. Investimentos parados por causa das  incertezas estão entre os principais  sintomas dessa briga crônica entre os acionistas da empresa âncora do Vale do Aço.
Troca de acusações entre sócios majoritários mantém clima de incertezas em uma das maiores siderúrgicas do país
Um leitor, ao ler a notícia que antevia o resultado da reunião do conselho, escreveu de forma bem humorada o que percebia da situação:

“Os sócios japoneses da Nippon (na Usiminas) arrumaram uma noiva para se casar. Chamaram uma aglomeração ítalo-argentina para subir ao altar e só depois da certidão assinada descobriram que a noiva não era nada ‘bela, recatada e do lar’".
"Agora têm um pesadelo a mais, pois decidiram chamar um padrinho conselheiro nada confiável, que lhes deram com uma espada do próprio samurai nas costas. Esses japoneses não aprendem mesmo. Desfaçam o casamento, arquem com a divisão dos bens do casal e tratem de curtir a solteirice no comando da Usiminas gerando bons resultados. A economia do Vale do Aço agradece se aparecer um juiz de paz para esse divórcio sem volta”. Divórcio sem vota, sob a temperatura da panela de gusa, acrescento.

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