Quinta-feira (23)
promete apresentar mais uma etapa na disputa pela governança corporativa na
Usiminas.
Fontes desconfiam
que na reunião do Conselho de Acionistas haverá uma tentativa de destituir o
atual presidente, Romel Ervin de Souza.
Executivo de
carreira na empresa, Romel assumiu interinamente o cargo Executivo, em
setembro de 2014, depois do desentendimento entre os dois grupos do bloco de
controle da siderúrgica, o conglomerado japonês Nippon Steel e o grupo
ítalo-argentino Ternium/Techint.
Ânimos estão mais incendiados que a panela de gusa, em casamento que não deu certo, na Usiminas. Surpresas podem aparecer na quinta-feira (23) |
De lá para cá, Romel (apoiado pelos japoneses)
revezou a presidência com outro executivo de carreira na empresa,
Sérgio Leite (apoiado pelos ítalo-argentinos). Por decisão judicial, em caráter
liminar, Romel foi reconduzido ao posto em outubro de 2016 e lá permanece até
hoje. Poderá não permanecer mais, a partir de quinta-feira.
Em meio à disputa, que aguarda decisão de
mérito do Tribunal de Justiça de MG até hoje, a Usiminas sob o comando de Romel
anuncia que fez uma reestruturação financeira e se adequa ao cenário de
retração no consumo de produtos siderúrgicos.
Como em um
casamento que não deu certo, Ternium/Techin e Nippon Steel defendem lados
opostos no contencioso e também não chegam a uma conclusão sobre o divórcio nem
sobre a partilha dos bens.
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