Pimba ! O bimestre passou num piscar de olhos

Parece que foi ontem que percebi, ao chegar do trabalho à noite, que o vizinho do andar de baixo tinha pendurado umas luzinhas azuis e verdes na varanda para lembrar que se aproximava o Natal, data que chegou e passou rápido. Envolvido com uma tonelada de trabalhos só percebi o dia quando sentei à mesa com a família para o almoço. 

Logo depois, breve férias, mais trabalho, mais problemas resolvidos, um pedal aqui, outro passeio acolá, uma corrida matinal, uma noite mal dormida e outras de sono profundo... e pimbaaaa!

O bimestre passou num piscar de olhos e já estamos na conclusão do primeiro trimestre do ano. Ah, o tempo é mesmo um triturador de gente. E nós somos usados como lubrificante ou combustível dessa gigantesca máquina global. Mas temos contra ela um procedimento infalível. O planejamento. Não há sobrecarga que resista ao murro de um bom plano.

As listas das “metas” e “objetivos” pessoais de 2018, para muitos de nós, permanecem intactas. E pode ser que permaneçam assim, ou não. Vai depender se temos um planejamento.  

Vemos no cenário do ano um tempo nefasto. Pode ser que antigas metas sejam cumpridas. Uma eleição em meio a um mar de lama, um candidato mais complicado com a justiça que é de dar dó. Deveria estar preso, não pelos crimes que cometeu, mas por ter enganado a muitos.

Ouvi semana passada, de um antigo militante a seguinte afirmação. “A chegada do nosso partido ao comando da República é um sonho que virou um pesadelo, quando tratamos de pô-lo em prática”. Não precisa dizer mais nada, precisa?

Para desespero geral, não precisa também recontar a história do político que saiu de Minas para curtir a noitada carioca e acabou chafurdando na lama de Brasília, com respingos em Minas. Não é necessariamente uma surpresa, a comprovação foi uma decepção para muitos. Quem mora em Minas já sabia da capacidade nefasta do elemento. 
Há brasa sob tempos obscuros que se aproximam do cenário brasileiro. Vai vendo. 
E para terminar surge da massa um boquirroto de fala fácil com supostas "soluções" para problemas complexos. Pensa que os gargalos brasileiros estão no cumprimento da lei penal? Acha que resolve-se a marginalidade colocando arma na mão de cada cidadão? Vai pensando, enquanto o fogo espalha no braseiro. 

Os analfabetos políticos que o seguem já tratam de assegurar-lhe a vitória no primeiro turno. Vai demorar menos de seis meses para a massa ignara descobrir que a falácia não é bem a realidade. Que não tenhamos em breve uma realidade tão cruel quanto a da Síria, mergulhada em ataques sob guerra civil.

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