"Quanto mais se fala, mais revelamos quem somos". Essa máxima que escutava de minha professora Vivaldina, na infância, aplica-se ao cenário político que vivemos em 2018.
As entrevistas, sabatinas e pronunciamentos de campanha dos presidenciáveis nos revelaram faces de pouca empatia de alguns dos atores dessa disputa eleitoral.
Tenho lido questionamentos com o seguinte teor: "Como pode ter seguidores quem propaga o ódio, a separação de classes, a morte, a tortura e a intolerância com o outro?".
Tenho respondido aos meus amigos que não é difícil entender. Uma nação frustrada com uma política espúria por anos a fio, uma economia em frangalhos, um povo com educação tão precária que é incapaz de reconhecer a atrocidade de um regime fascista (ou ditadura) e um líder que surge como o Messias para um povo pobre espiritualmente podem resultar numa tragédia.
O registro da história existe para que a humanidade não repita erros, mas nem sempre é o que ocorre. Vira e mexe ressuscita-se o mal sob aplausos dos incautos.
No século passado existiu algo parecido com o que ocorre hoje no Brasil. E a Sétima Arte nos brindou com uma obra prima que retratou muito bem como o monstro surge em "A Ascensão do Mal (2003)", - The Rise of the Evil, no título original - dirigido por Christian Duguay. Assista, antes de escolher seu próximo presidente. Reflita. https://www.youtube.com/watch?v=ZemAAaBBNIQ
"Estamos regredindo a meados do século 20, quando um partido acreditava ter a grande verdade, os outros estavam todos errados e deviam ser eliminados. Vivemos agora a mesma crise que levou ao totalitarismo tempos atrás", Roberto Romano.
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