Nesse fim de semana aproveitei um tempo de folga para um "longão" (pedal que dura mais de seis horas e no qual percorrem-se estradas, trilhas, etc). Para evitar aglomerações fui só e escolhi a Serra do Achado, Santana do Paraíso para o mountain bike.
Lógico que gostaria de dizer que está tudo bem ao fim de um pedal desses, que teve cachoeiras, trilhas e até fazendão fantasma, mas não podemos negar que não estamos bem.
Na prática estamos bem lascados com um desgoverno sem fim, diante de um inimigo invisível, um vírus. Quem diria que chegaríamos a essa etapa da civilização com tamanha pandemia? E ainda tem outros inimigos que surgem de lados quando se menos espera. Não amigos, não estamos nada bem em 2020.
Mas ainda assim vamos sobrevivendo com planos pessoais e profissionais
mudados, sonhos interrompidos, incertezas sobre o amanhã e fé de um “novo
normal”, quando nos avizinha a certeza que nada mais será normal por um bom
tempo.
Às vezes me sinto enganado. Essa noite sonhei com o tempo em
que era juvenil e, na resenha com os amigos da juventude planejávamos como
seria viver no ano de 2020. “Teremos máquinas voadoras, em lugar de carros!”. Que bobagem. Estamos à volta até hoje com os
arcaicos motores a combustão de fósseis voláteis e os carros elétricos são incipientes.
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