“Não existe nada melhor nesse mundo do que estar livre”

Fico só observando os “nutelinhas” do século XXI, que não aguentam nem sequer um baculejo da polícia no fim de uma noitada e reclamam até da revista em aeroporto, defendendo golpe político, agora suavizado com o termo – ruptura institucional, Intervenção Militar Constitucional (sic) e outras asneiras dessa natureza. 

Essa turma não aguenta uma semana de Regime de Exceção ou Estado Sítio, enfim, qualquer medida que represente cerceamento de direitos civis. 

Das duas uma, ou os professores de história falharam em suas explicações ao longo dos últimos 50 anos ou essa gente que tem menos de 50 anos hoje é muito burra. 

Parafraseando o Rappa, “Hoje não existe nada melhor nesse mundo do que estar livre”, mas os humanos costumam não dar valor quando desconhecem a dor de perder algo importante, como o direito de ir e vir, ou de se expressar.  

Não, eu também não vivi na época da ditadura militar no Brasil. Peguei os últimos anos dela, quando criança, mas me lembro perfeitamente do som da bota de um soldado da Polícia Militar, que circulava pelos corredores da Escola Estadual Cordovil Pinto Coelho, o tempo todo, para monitorar o que as professoras lecionavam. 


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